Gestão “Bipolar”: Desafios e Soluções

A gestão “bipolar” em um contexto empresarial refere-se à influência negativa de líderes e acionistas que, com seus humores e atitudes voláteis, criam um ambiente de trabalho imprevisível e muitas vezes caótico. Neste cenário, as regras mudam constantemente, as decisões são tomadas impulsivamente e os objetivos de longo prazo são ofuscados por caprichos de curto prazo. O resultado é uma organização que oscila entre extremos, sem um curso claro e estável.

 

1. Alguns dos Impactos de uma Gestão Bipolar

Clima de Incerteza: A inconstância na liderança gera ansiedade e incerteza entre os colaboradores.

Desalinhamento Estratégico: As metas mudam com tanta frequência que é difícil para as equipes se alinharem com uma direção estratégica consistente.

Desgaste de Recursos: Recursos são alocados e desperdiçados em iniciativas que podem ser abandonadas ou alteradas repentinamente.

Cultura Organizacional Frágil: A moral e a confiança dos colaboradores se deterioram, afetando a retenção de talentos e o desempenho.

 

2. Como combater a Gestão “Bipolar”:

Estabelecimento de Fronteiras: Definir limites claros para as mudanças estratégicas e garantir que haja uma justificativa sólida para qualquer alteração.

Comunicação e Transparência: Manter linhas abertas de comunicação para que as equipes entendam as razões por trás das mudanças de direção.

Planejamento e Flexibilidade: Criar planos de negócios flexíveis que possam se adaptar a mudanças sem comprometer a visão e os objetivos a longo prazo.

Monitoramento e Feedback: Estabelecer sistemas para monitorar o impacto das decisões e coletar feedback para entender as consequências da inconstância.

Treinamento em Liderança: Incentivar a formação em liderança emocionalmente inteligente para os gestores e acionistas, destacando a importância de uma gestão consistente.

Desenvolvimento de Políticas Claras: Implementar políticas que requerem uma análise criteriosa e discussão colaborativa antes de qualquer mudança ser aprovada.

Criação de Conselhos Consultivos: Formar grupos de conselheiros ou comitês para avaliar a viabilidade e o impacto das decisões antes que sejam implementadas.
Fomento de Uma Cultura de Estabilidade: Promover uma cultura empresarial que valorize o equilíbrio, o bem-estar dos funcionários e a sustentabilidade dos projetos.

 

A evidencia de uma gestão “bipolar” pode ser visto como um alerta para as empresas sobre os perigos das oscilações na tomada de decisões. Ao reconhecer os sinais de uma gestão tumultuada, não resta duvida que implementar práticas de governança sólida, a empresa pode se proteger contra as flutuações que acompanham a liderança baseada em humor e impulso. Este é um chamado para a estabilidade, a previsibilidade e a liderança refletida que não só protegem o bem-estar da organização, mas também asseguram seu sucesso contínuo e sustentável.

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